Por que eu não consigo um empréstimo? Veja os 6 prováveis motivos

Em termos formais, o empréstimo bancário nada mais é do que a operação em que você pega dinheiro emprestado com um banco ou financeira e paga na forma de parcelas mensais. Fazer um empréstimo é uma tarefa simples, mas não é fácil. Inúmeras pessoas acumulam dívidas pela falta de conhecimento do assunto. Eles podem ser feitos através de bancos, financeiras, ou outras instituições de crédito, como as fintechs. A não aprovação de um empréstimo pessoal pode ter um ou vários motivos, como você poderá acompanhar a seguir.

Para começar, toda instituição financeira avalia a solicitação de empréstimo com uma pontuação que diferencia o cliente com mais chance de pagá-lo, daquele com maior risco de não pagar o empréstimo. Essa pontuação, que é o famoso score, leva em consideração informações pessoais e se utiliza de estatísticas próprias para o banco definir se concederá ou não o empréstimo solicitado. Na verdade, os critérios utilizados pelas instituições financeiras são estratégicos e mesmo sigilosos, afinal, são parte do desempenho de cada uma delas.

Afinal, quais são esses critérios para ter um crédito aprovado? O que você deve considerar antes de realizar uma solicitação de empréstimo? Alberto André, CEO do Plusdin, fintech que ajuda brasileiros a tomarem as melhores decisões financeiras para suas vidas, citou oito motivos que atrapalham as pessoas na hora de conseguir um empréstimo:

Nome negativado junto ao SPC/Serasa – Quando um banco identifica um CPF negativado, o sinal já fica em alerta. Então, você já sabe, caso exista uma dívida a ser paga, há grande chance do pedido de empréstimo ser recusado até que a pendência seja regularizada junto aos órgãos de proteção ao crédito SPC, Serasa, dentre outros.

Dados pessoais errados – Um detalhe pode comprometer seu pedido de empréstimo: o fornecimento de informações incorretas ou desatualizadas na solicitação como, por exemplo, dados do RG, do CPF, do endereço residencial, entre outras.

Levantamento do histórico de pagamento – Trata-se de um dos mais importantes itens avaliados pelos bancos e que também tem relação direta com a taxa de juros que a instituição financeira aplicará. Dessa forma, um consumidor que não atrasa o pagamento de suas contas e que não negocia dívidas terá muita chance de obter o sinal verde para o empréstimo.

Comprovação da capacidade de pagamento – Os bancos avaliam se o valor de cada parcela do empréstimo não ultrapasse 15% do ganho do consumidor. Quando atinge até esse percentual, são boas as chances de você obter o empréstimo! Outro dado importante: se suas dívidas ultrapassam 30% da sua renda mensal, há a possibilidade real de a instituição não liberar o crédito.

Economia do país – Até o cenário econômico do Brasil tem influência na dinâmica de empréstimos praticada pelos bancos. Quando a economia não está bem, é possível que as instituições financeiras optem por conceder menos empréstimos, diminuindo o risco que podem correr.

Falta de garantias – Há bancos que levam em conta garantias, mesmo que a renda do consumidor seja suficiente para pagar o empréstimo. Neste tipo de situação, os imóveis contam muito para a liberação ou não do crédito. Mas também existem formatos de empréstimos que só são realizados com garantia, sem ter o que fazer.

Por fim, o consumidor tem o direito de saber o que leva a instituição financeira a recusar empréstimos pessoais. Além de ter acesso a essa informação, o consumidor pode até mesmo recorrer aos órgãos de defesa e advogados, caso se depare com um banco que se recuse a apresentar essa resposta. Trata-se de um direito, pois sabendo qual é o problema, fica mais fácil para que você resolva a pendência.

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