6G e Smart Cities: como a tecnologia transformará o futuro?

Não é segredo para ninguém que a tecnologia vem ditando tendências e desenhando novos caminhos nos últimos anos. Nesse sentido, é possível afirmar que falta pouco para que vejamos mais smart cities crescerem pelo Brasil e pelo mundo. Conhecidas como cidades inteligentes, elas utilizam a tecnologia como meio, para proporcionar uma vida mais segura, eficiente e sustentável para os habitantes.

Porém, uma cidade não se torna inteligente da noite para o dia, afinal requer inúmeras mudanças em suas estruturas. Além disso, um engano comum é imaginar que apenas grandes metrópoles querem se transformar em smart cities. Pequenas e médias cidades, cada vez mais, buscam, contratam e implementam soluções baseadas nos conceitos de transformação urbana, seja por meio do planejamento, arquitetura, soluções de mobilidade, uso de energia limpa e inúmeros outros recursos. 

Embora estejamos ainda engatinhando no tema, a implantação do 5G no Brasil, prevista para ser concluída apenas em 2029 – de acordo com o cronograma da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) – abriu portas para a discussão de quais serão as novas possibilidades para as cidades inteligentes com a implementação do 6G.

Lembrando que em um primeiro momento, o objetivo é torná-lo aplicável somente em 2030, o que nos trará a um novo mundo, em termos de eficiência, segurança e conectividade. Fato é que o 6G, embora incerto, trará avanços promissores para as smart cities, assim como a Inteligência Artificial (IA) e a Internet das Coisas (IoT). Inclusive, há quem já afirma que tanto o 5G como o 6G são as tecnologias mais influentes em cidades inteligentes.

O 6G transformará em realidade tudo aquilo que ainda parece ficção científica. Isto é, a previsão é que nos próximos anos, todos os dispositivos sejam conectados à internet, de carros a drones, de servidores remotos a edifícios inteiros, como também relógios, sensores nas roupas, equipamentos, entre outros. 

Entre as expectativas, o 6G certamente trará um tamanho de banda ainda maior para lidar com as cidades inteligentes. Mas, por quê? Assim como o 4G não foi projetado para suportar a expansão da IoT, tornou-se necessário a criação de uma rede de transição, o 5G. E novamente este movimento acontece com o 6G, entendendo que o 5G já não suprirá adequadamente as necessidades de conexão de estados e países inteiros, por exemplo. 

Portanto, o que é preciso entender a partir daqui, é que as tecnologias estão numa constante curva de evolução e esse movimento tem uma tendência de aumento em volume e velocidade.

Tania Gomes

Diretora de Inovação do hub de open innovation Ibrawork. Especializada em fomentar o ecossistema de startups, seu currículo é focado no incentivo a inovação e na descoberta de startups que vão transformar São Paulo e torná-la mais inteligente.

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