Descubra quais os tipos de manutenção industrial e como reduzir esse serviço
Manager supervisor and industrial worker in uniform walking in large metal factory hall and talking about increasing production.
Os processos de programas e manutenção industrial são uma das partes fundamentais de qualquer prática produtiva das empresas e indústrias atuais. Diferentes tipos desse serviço coexistem no local de trabalho para dar aos fabricantes a oportunidade de otimizar suas linhas de produção.
Os custos para manter os equipamentos ocupam uma parte considerável dos gastos de operação da maioria das indústrias, cerca de 50% do total. Isso ocorre devido às falhas prematuras que acontecem dentro das empresas e comprometem o orçamento final e o funcionamento das atividades que dependem desse maquinário para continuar as suas atividades, causando também grandes prejuízos financeiros.
Mas, mesmo que esses valores muitas vezes sejam altos, ele é de extrema importância para as indústrias, pois equipamentos com defeitos aumentam os riscos no local de trabalho e podem ferir gravemente os trabalhadores. E no aspecto produtivo, as máquinas defeituosas geram produtos com problemas, trabalham com velocidade menor, ocorrem mais desperdício e possuem um custo mais alto.
De maneira simples, a lucratividade de uma empresa depende em grande parte dos planos dos times de manutenção e dos processos de revisão bem estabelecidos. Sendo assim, Bruno Zabeu, Gerente de Desenvolvimento de Negócios da Universal Robots na América do Sul, explica os tipos de manutenção e como elas impactam a linha produtiva dentro dos processos de automação industrial modernos.
MANUTENÇÃO CORRETIVA
O pior tipo de manutenção que pode ocorrer em uma fábrica é a corretiva. Como o próprio nome sugere, ela ocorre quando um problema interrompe o funcionamento do equipamento, paralisando as atividades. Além disso, normalmente ela se trata de problemas médios ou graves, como quando uma máquina quebra uma das partes.
Outro problema relacionado à necessidade dessa manutenção é o fato de que pode ocorrer a qualquer momento. Uma falha ou defeito que exijam manutenção corretiva pode acontecer tanto no final do turno de trabalho quanto no começo, logo pela manhã, interrompendo as operações por horas.
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
A manutenção preventiva ocorre quando um técnico especializado (ou colaborador treinado da própria empresa) visita uma instalação e faz uma verificação das peças nas máquinas antes de apresentarem defeito. Um exemplo clássico são as revisões periódicas indicadas pelos fabricantes de veículos após determinada quilometragem.
Ela foca nas principais partes e peças sujeitas a falhas, realizando trocas de óleo, fluidos e partes submetidas a desgaste (juntas, dobras, pontas sob desgaste excessivo etc.) Elas podem ser agendadas e controladas por tabelas ou sistemas de calendário para cada equipamento. Pelo caráter estratégico, economizam custos para as empresas e os horários agendados ajudam a minimizar o tempo de linha parada.
MANUTENÇÃO PREDITIVA
Ela usa soluções de análise e processamento de dados, inteligência artificial e outros sistemas complexos para gerar relatórios completos sobre o desempenho de máquinas e equipamentos industriais.
Para entender melhor a diferença entre manutenção preventiva e preditiva, é preciso pensar da seguinte forma: enquanto a preventiva tem revisões periódicas com base em um desempenho médio das máquinas, a preditiva acompanha em tempo real o desgaste e o esforço feito, gerando um relatório detalhado sobre quais partes realmente vão apresentar algum tipo de falha.
Esse tipo de manutenção industrial permite que as manufaturas antecipem problemas nas partes monitoradas e realizem as intervenções necessárias com base nas predições geradas com grande grau de assertividade. Isso reduz ainda mais os gastos desnecessários dentro do ambiente de trabalho e amplia o futuro da segurança industrial em muitos passos. O ponto negativo é que ainda é uma solução cara que exige profissionais altamente qualificados para lidar com os dados gerados.
